
A terceira edição do ranking de universidades dos BRICS, publicado pela empresa britânica QS, acaba de ser divulgada. Confira!
Dentre as 200 melhores, 27 universidades brasileiras caíram de posições em relação ao ano passado, enquanto 12 melhoraram e uma foi listada pela primeira vez. Contudo, a boa notícia para o país é que o mesmo número de instituições brasileiras estão entre as 50 melhores do BRICS, com uma universidade a mais dentre as 200 melhores, em comparação ao ano de 2014.
O ranking QS de universidades da América Latina publicado em Maio de 2015, já havia demonstrado que o Brasil conta com as melhores universidades da região. Agora, o ranking dos BRICS confirma esta posição do país enquanto potência global no ensino superior.
A universidade mais bem colocada é a USP – Universidade de São Paulo, que desceu duas classificações no ranking, indo para o nono lugar. Em seguida, vem a Unicamp, que perdeu três posições, chegando ao 12º lugar.
País de origem das instituições ranqueadas | Top 10 | Top 20 | Top 50 | Top 100 | Top 200 | Top 400 |
Brasil | 1 | 2 | 10 | 18 | 40 | 93 |
Russia | 1 | 2 | 7 | 20 | 53 | 93 |
India | 1 | 5 | 9 | 15 | 31 | 94 |
China | 7 | 9 | 21 | 39 | 67 | 110 |
Africa do Sul | 0 | 1 | 4 | 8 | 11 | 14 |
404 |
As 10 melhores universidades no QS BRICS Ranking 2015
2015 | 2014 | Instituição | País |
1 | 1 | TSINGHUA UNIVERSITY | CN |
2 | 2 | PEKING UNIVERSITY | CN |
3 | 5 | FUDAN UNIVERSITY | CN |
4 | 3 | LOMONOSOV MOSCOW STATE UNIVERSITY | RU |
5 | – | INDIAN INSTITUTE OF SCIENCE BANGALORE | IN |
6= | 8 | SHANGHAI JIAO TONG UNIVERSITY | CN |
6= | 4 | UNIVERSITY OF SCIENCE AND TECHNOLOGY OF CHINA | CN |
8 | 6 | NANJING UNIVERSITY | CN |
9 | 7 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) | BR |
10 | 14 | BEIJING NORMAL UNIVERSITY | CN |
© QS Quacquarelli Symonds 2004-2015 www.TopUniversities.com
A China tem ampliado seu domínio no que se refere à educação superior quando comparada aos demais países do bloco. As universidades chinesas tomaram sete dos dez primeiros lugares da lista, incluindo as duas primeiras posições. Mais de um quarto das universidades no novo ranking – e 39 dentre as 100 primeiras – são Chinesas.
As universidades brasileiras que se encontram entre as 50 Melhores
2015 | 2014 | Instituição | |||
9 | 7 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) | |||
12 | 9= | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP) | |||
25 | 21= | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO | |||
27 | 30 | UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” (UNESP) | |||
37 | 32 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) | |||
41 | 40 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | |||
42 | 38 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL | |||
47= | 43 | PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC-SP) | |||
47= | 45 | PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO – PUC – RIO |
© QS Quacquarelli Symonds 2004-2015 www.TopUniversities.com
Esses rankings fornecem algumas indicações quanto ao lugar do Brasil no mundo do conhecimento. Uma delas é quanto à internacionalização das universidades. Na análise da QS de 2015, o Brasil está longe de ser um ímã para estudantes internacionais, mesmo se comparado aos modestos padrões das nações do BRICS. A universidade brasileira melhor colocada para estudantes internacionais este ano é a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), 96ª instituição dentre todas as outras da região do BRICS neste critério.
O mais importante dos oito pontos avaliados pelo ranking do BRICS é a pesquisa global com os especialistas da área (30% dos pontos totais). Nele, o Brasil é bem avaliado, com a USP e a Unicamp no terceiro e nono lugares respectivamente. A conclusão indica que, apesar do impacto limitado da produção acadêmica brasileira, estas universidades são atores importantes no cenário mundial, competindo no mesmo nível com instituições chinesas e de outras potências do BRICS quanto a tal reconhecimento.
A metodologia empregada contemplou reputação acadêmica (30%), reputação entre empregadores (20%), proporção professores/estudantes (20%), quadro de professores com PhD/Doutorado (10%), publicações por Professor (10%), citações a publicações (5%), porcentagem de professores internacionais (2.5%) e porcentagem de estudantes internacionais (2.5%).
Fonte: © QS Quacquarelli Symonds
Curta e acompanhe o Blog da Tissen pelo Facebook. Siga o Blog da Tissen no Twitter. Leia mais sobre estudar fora.