
São 10 perguntas e respostas sobre estudar fora para orientar você, independente da sua idade ou objetivos. Afinal, todo mundo tem dúvidas…
1. Estudar fora é uma experiência válida para qualquer pessoa?
Sim. Qualquer pessoa interessada em conhecer o mundo e se aprofundar por um período de tempo em uma outra cultura pode e deve estudar fora. As ofertas são as mais variadas: cursos breves de idiomas, cursos/intercâmbios de férias, au pair (babá), trabalho voluntário, intercâmbios de High School (ensino médio), cursos de graduação e de pós-graduação.
2. Há uma idade mínima e uma idade máxima para estudar fora?
Não. Tudo depende da sua disposição e interesse.
Mas, no caso da idade mínima, é mais recomendável pensar em fazer um intercâmbio a partir dos 15/16 anos, quando se está um pouco mais maduro para compreender e aproveitar tudo o que uma experiência desse tipo pode oferecer. Especialmente se vai passar um semestre fora.
Idade máxima? Não há nenhuma restrição!
3. Como escolher a cidade onde quero estudar fora?
Pensando no seu perfil, nos seus objetivos e nos seus recursos financeiros. Comece pensando… A experiência será rica em qualquer lugar, mas é preciso escolher bem a cidade. Pessoas que preferem grandes centros urbanos às vezes tem dificuldade em se adaptar à cidades pequenas. E vice-versa. Visite virtualmente as cidades onde pretende estudar, leia a respeito, se informe.
4. Devo programar minha experiência internacional com antecedência?
Sim. É recomendável começar a se preparar com um ano de antecedência. Assim terá tempo para analisar todas as possibilidades e escolher com calma. Especialmente se pensa em passar mais de seis meses fora. Nesses casos você provavelmente terá que fazer exames (idiomas, GMAT, GRE), organizar seus documentos escolares (histórico escolar) e, para quem vai fazer uma pós-graduação, solicitar cartas de recomendação e preparar “essays”.
5. O meu desempenho escolar terá um impacto nas minhas opções de estudo fora do Brasil?
Sim. De um modo geral, quanto melhor aluno você for e quanto mais altas forem as suas notas, mais fáceis serão as suas possibilidades. Não adianta querer estudar em uma universidade “top” se o seu desempenho escolar não reflete o que será solicitado de você.
Tenha em mente que há uma infinidade de escolas para estudar fora do Brasil e que adequar o perfil da universidade com o seu perfil como aluno é o melhor caminho.
6. A adaptação inicial é muito difícil?
Mais ou menos. Porque tudo é novo e você vai ficar muito ocupado resolvendo a sua vida na chegada. E vai viver um certo encantamento de finalmente ter conseguido realizar o seu sonho de estudar fora.
É claro que vai sentir muita diferença na forma como as coisas são feitas e resolvidas. Mas perceberá rapidamente que, se for flexível e receptivo, sua adaptação à nova vida será mais tranquila.
7. Devo saber falar bem o idioma local antes de viajar?
Depende.
Se você pretende fazer um curso de curta duração mais profissionalizante, um intercâmbio universitário de seis meses ou uma pós-graduação no exterior, a resposta é SIM. Nestes casos você terá inclusive que prestar exames de proficiência de idiomas antes de sair do país.
Se você pretende fazer um curso de idiomas para aprender melhor outra língua, a resposta é NÃO.
No entanto, é sempre melhor ter uma base no idioma local antes de partir. Para minimamente poder se virar quando chegar.
8. É possível conseguir uma bolsa de estudos?
Sim. A oferta de bolsas de estudos para quem quer estudar fora é grande. Quem quer concorrer a uma bolsa de estudos tem que ficar ligado nas publicações de bolsas que são feitas por organizações internacionais, consulados e embaixadas, fundações, Blog da Tissen etc. E, se empenhar muito na leitura dos editais, organização dos documentos, ir bem nos exames…
Dá trabalho, é verdade. Os sites são às vezes confusos, também é verdade. Mas o esforço compensa e vale muito a pena!
Para conhecer várias oportunidades de bolsas de estudo, visite a página da Divisão de temas educacionais (DCE) do Ministério das Relações Exteriores. Explore também o post Guia de Bolsas de Estudo 2015 publicado aqui no Blog da Tissen.
9. É muito caro Estudar fora?
Existem opções para todos os bolsos, é claro. E há oportunidades como bolsas de estudo, concursos que oferecem um tempo de estudo fora e o Programa Ciência sem Fronteiras que tem aberto esse caminho para muitos estudantes brasileiros.
Se você escolher uma universidade top em uma cidade grande, a empreitada não será barata. Por causa dos custos da escola e de vida. Mas, se escolher uma cidade menor, certamente poderá ajustar seus custos de uma forma mais razoável. Por isso é tão importante ajustar o seu perfil pessoal às suas intenções.
Lembre-se: às vezes a gente quer muito estudar fora num determinado momento da vida mas não tem os recursos para levar o plano adiante. Isso não quer dizer que você nunca poderá viver essa experiência. Muitas vezes fazer uma parte do Mestrado fora ou um Doutorado sanduíche no exterior são a solução para realizar este sonho. Ou, mais adiante, fazer um curso de verão especificamente voltado para um interesse pessoal se torna uma possibilidade. Se você se planejar, acontece.
10. O que eu ganho com a experiência de estudar fora?
Muito. Estudar fora vai expor você a ambientes multiculturais, a pessoas de diferentes origens, novas formas de fazer as coisas e de entender o mundo. Você aprenderá a se virar e se tornará uma pessoa mais flexível, mais aberta ao novo, capaz de tomar decisões por conta própria. E vai amadurecer muito – não importa em que idade decida fazer isso – ao perceber a relatividade das coisas em um mundo que é grande e diverso.
Curta e acompanhe o Blog da Tissen pelo Facebook. Siga o Blog da Tissen no Twitter. Leia mais sobre estudar fora.